
Como era o lógico, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco foram reeleitos para a Presidência da Câmara e do Senado respectivamente. Lira inclusive conseguiu a maior vitória da história da Câmara dos Deputados. E Pacheco derrotou o Bolsonarismo por 49x32, numa margem maior que até os seus aliados contavam.
Com isso segue tudo como antes nas duas casas. Lula convenceu o PT a apoiar os 2 e assim evitar os erros cometidos por Dilma, quando batera o pé por um Petista na Câmara e com isso fez de Eduardo Cunha, o que facilitou o Impeachment. Lira liberou verbas e matou as campanhas adversárias no nascedouro e assim concorreu sozinho. E obteve 464 votos, numa eleição em que simplesmente massacrou todos os adversários.
Já para Rodrigo Pacheco, Senador por Minas Gerais mesmo sendo nascido em Rondônia, o páreo era mais duro, porque encarava um ex-Ministro de Bolsonaro: Rogério Marinho, recém eleito pelo Rio Grande do Norte. Algumas fontes especulavam um placar aperto, algo como 42x39 em cenários mais fortes para Marinho. No entanto, defecções aconteceram e o placar final foi bem mais largo: 49x32. O que indica que Senadores eleitos e alinhados com o Bolsonarismo votaram em Pacheco.
Ambos não são aliados de Lula e do PT, mas está "alinhados". E tal alinhamento dependerá dos rumos que o Governo Lula tomar. Não ficaria muito feliz no caso do leitor que votou em Lula e nem triste demais no caso do eleitor de Bolsonaro.
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