Brasil não precisa de 37 Ministros. Ainda mais quando o Governo que entra falou de caos financeiro
- Flavio Vieira
- 23 de dez. de 2022
- 2 min de leitura

Luis Inácio Corrupto da Silva assume o mandato dia em oito dias. E ao contrário de 20 anos atrás quando fez isso pela primeira vez, ele assume sem qualquer esperança de que fará um Governo transformador, algo que sejamos francos não merecia nem no começo do século. Mas que seguramente não merece agora.
Depois do Mensalão e do Petrolão, apenas ingênuos nutrem esperança de que ele vá fazer um Governo decente. Ou pessoas que, assim como ele queiram, usar o Estado em proveito próprio. E não são poucos os que querem. E é por essa quantidade que mais uma vez teremos quase 4 décadas de Ministros. Porque é precisar dar cargos para conseguir o objetivo real: saquear os cofres públicos.
Quando Dilma sofreu o Impeachment ela tinha um total de 39 Ministros. É um número tão absurdo, que somando os cargos equivalentes nos EUA e na Inglaterra a soma é menor, 36 quiserem saber. A quantidade que Lula terá agora também supera esta marcar. E eu não estou entre os que acham que duas das nações mais ricas do planeta precisam aprender algo conosco. Sobretudo em Gestão Governamental.
Temer reduziu os 39 para 26. Bolsonaro começou com 22 e terminará com 24. Ainda acho um número absurdamente alto, acredito que 15 seria o máximo aceitável. E agora Lula começará com 37, um aumento de 50% apenas. 50% mais cargos e logo, 50% mais despesas. Com mais cargos pode-se cooptar mais partidos e... bom, todos sabem no que isso dará.
Existem caso assombrosos de sobreposição de Ministérios: teremos o Direitos Humanos e de Igualdade Racial. Discordo que precisamos sequer de um deles, mas os 2 não existe a menor necessidade. Recriar pastas inúteis como Portos e Aeroportos, quando existe a Infraero que já cuida do segundos é zombar da decência. Enfim, se nações ricas não tem 20 Ministros, não pode ser uma nação pobre a ter 37.
Lula disse que falta dinheiro. Ai uma PEC de 200 bilhões corre no Congresso. E ele consegue aprovação e não sinaliza com um único corte de despesas, mas aumentar a receitas... tudo o que ele propõe é o oposto do que dá certo. Aliás, isso deu super errado a partir de 2009, no segundo Governo Lula e explodiu de vez no Governo Dilma, E agora querem resultados diferentes com os mesmos resultados.
Não tem como dar certo. E a conta será pesada e quem vai pagar, pra variar, são os contribuintes. E os mais pobres. Justamente eles que o Presidente e os seus dizem querem proteger.
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