
Oficialmente a campanha eleitoral começa amanhã, dia 16. A data é quando todos poderão, formalmente, pedir votos. Este post foca no que cada um dos 5 favoritos fizeram até agora e o que precisam mudar para chegar ao Campo das Princesas:
Marília Arraes - Solidariedade. Ela lidera, tem conseguido bons apoios e se vendeu bem como candidata "oficial" de Lula. Liderar uma disputa com outros 4 candidatos é sempre uma boa situação. Mas existe um problema para ela: a junção dos outros 4 candidatos é uma ameaça real a chegada dela ao Executivo Estadual. Ela acredita que se mostrar - unicamente - como a candidata de Lula será o suficiente. Ademais, até agora ela não apresentou uma única proposta real para salvar o Estado da péssima situação em que se encontra.
Raquel Lyra - PSDB. A ex-Prefeita de Caruaru, até o final de Março, ocupava a posição que agora é de Marília. E é, em partes, devido ao fato da oponente ser uma mulher que ela não mais lidera. Raquel não conseguiu atrair apoios e não cresceu em termos de tamanho de seu grupo. Ela é a mais conhecida dos candidatos, mas isso não vai bastar. Ela tem que mostrar no Guia o porque as pessoas devem votar nela e não em Marília, porque ambas disputam o mesmo eleitorado. Capacidade para isso ela tem de sobras, se conseguirá é a questão.
Miguel Coelho - União Brasil. O mais jovem dos 5 é também o que tem o maior desafio: tornar-se conhecido na Região Metropolitana, a que tem mais votos e onde ele patina. Miguel é o candidato que mais somou apoios desde Março, mas isso ainda não se converteu em votos. E é nisso que ele precisa focar: ganhar terreno na região de maior densidade eleitoral do estado. Se ele conseguir, terá boas chances de vencer. Se não, ficará fora do segundo turno.
Anderson Ferreira - PL. O candidato de Bolsonaro. Para o bem e para o mal essa é a pecha dele, o que é muito pouco, sejamos justos. Ele é jovem e governava a segunda maior cidade do Estado, onde terminou muito bem avaliado. Ser resumido como está sendo é péssimo pra ele. E é este o seu desafio: convencer eleitores além do Bolsonarismo, porque isso pode até levá-lo ao segundo turno mas não o fará vencer as eleições no segundo turno.
Danilo Cabral - PSB. Se Anderson tem um âncora pesada em Bolsonaro, a de Danilo é ainda maior: o Governador Paulo Câmara que tem 76% de reprovação em sua gestão. Danilo, sejamos justos, não ajuda porque ele nunca teve votações expressivas em suas campanhas anteriores. A vice, que também é a atual Vice-Governadora, carrega o mesmo peso de baixas votações e do Governo Paulo Câmara. Danilo não passa confiança e vem sofrendo debandadas que tendem apenas em aumentar, porque ele não decola. E não tem adiantado mostra o L em todas as fotos...
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