E vem apagão por ai. Mas antes, energia ficará mais cara. E o Presidente segue sem querer Governar
- Flavio Vieira
- 27 de ago. de 2021
- 2 min de leitura

Enquanto pautas inúteis são defendidas com afinco pelo Presidente, um tema crucial para todos no Brasil foi solenemente - e incrivelmente - negligenciado: a crise hídrica, que tem causado e ainda causará muitos problemas para todos. E não somente para o Presidente, convém dizer. E ele nem está preocupado com isso, porque segue lutando como um Don Quixote. Sem o mesmo glamour, é claro.
O Fato é o Governo Bolsonaro não fez ( ou não deixou ser feito ) uma Gestão preventiva dos recursos hídricos, possivelmente acreditando que as chuvas viriam acima do previsto pelos especialistas. E convenhamos não é tão complicado assim de imaginar ele criticando cientistas e acreditando em seus assessores sem qualquer qualificação. Afinal, é o que está provado aconteceu na Pandemia da COVID-19, quando Carlos Wizard era consultor... porque não seria agora, não é mesmo?
Agora o Governo corre atrás para, de forma atabalhoada, conter o que de pior pode acontecer: um apagão no Brasil. E ele é, neste momento, é praticamente inevitável. E isso é péssimo para o Brasil, de diversas maneiras:
Aumento do valor da Energia, já está bem alto. Retirando do bolso dos brasileiro mais recursos no meio de uma crise financeira que atinge a todos;
Aumento da Inflação que em 12 meses está perto de 10% e assim, com um eventual apagão, ela subirá ainda mais. E piorará o primeiro item;
Impede a retomada da Economia e prejudica o PIB de 2022, porque as empresas precisam de mais energia para aumentar a produção, o que neste momento não temos como conseguir dentro do Brasil. Tanto que já se sugere que o Brasil importe energia dos vizinhos;
Aumentará a emissão de gases causadores do efeito estufa por causa das Termoelétricas. Esta parte é bem crítica, porque isso agravará a crise hídrica, que por sua vez... retome o item 1 e volte a cadeia completa...
E o que será feito? Possivelmente muito pouco ou quase nada. Mas em algum momento sentiremos pesadamente os efeitos da inação do Governo. No bolso, já sentimos tem mais de seis meses. Mas ficará bem pior...
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