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Impasse na oposição?

Foto do escritor: Flavio VieiraFlavio Vieira

A Oposição Pernambucana dispõe de 3 ótimos nomes, todos jovens para disputa do Palácio do Campo das Princesas ano que vem. Isso será excelente apenas e tão somente se eles pensarem mais no Estado do que em si mesmos. E aqui começam os problemas.


Os 3 são prefeitos que foram re-eleitos com ampla vantagem e possuem gestões muito bem avaliadas. Estão em Partidos com destaque nacional, existe um fato que preocupa: Lula muito provavelmente apoiará o PSB e isso cria problemas para os 3. Problemas diferentes, mas que impactam possíveis candidaturas.


Raquel Lyra agora tem o comando do PSDB, que nunca foi uma legenda fortíssima em Pernambuco. O Partido certamente terá candidato a Presidência, o que significa que ela terá uma âncora em uma corrida ao Governo do Estado. Adicionalmente, ela teria que quebrar a barreira e ser a primeira a comandar Pernambuco. De uma família extremamente ligada a política, para muitas ela vista como um nome mais adequado para comprar chapa. Isso se ela decidir deixar o Executivo Municipal para não ser a cabeça da chapa.


Anderson Ferreira tem a menor da 3 legendas, mas comanda a segunda maior cidade do Estado. Jovem e dinâmico, tem contra si o fato de que o PL caminhará ao lado do Presidente Jair Bolsonaro e ele tem baixíssima aprovação por aqui. Agrada ao empresariado e também teria mais vantagem na disputa pelos votos na Região Metropolitana. Alguns o consideram o favorito se candidato, mas precisaria compor. Estaria ele preparado para ser candidato ao Senado em detrimento de outro nome para Governador?


Miguel Coelho é o mais jovem dos 3 e comando a maior cidade do Sertão. Outro ponto a seu favor é que seu pai é Senador e outros 2 Deputados Federal e Estadual respectivamente ( Fernando Filho e Antônio Coelho ). Também a seu favor o fato de que seguramente é o menos conhecido no Estado, o que significa que ele teria potencial de crescimento maior. Mas o colégio eleitoral onde tem influência represente menos de 20% do total de votos, sendo seu calo. Adicionalmente, seu partido atual não está sob seu comando, o que significa que pode ser o único dos 3 a necessitar trocar de legenda.


Os três são bons nomes, mas até agora não se lançaram sequer pré-candidatos. E alegam que precisam respeitar o caminhão de votos que receberam ano passado. E isso atrasa todo o planejamento das oposições. Ademais pode ser que nenhum dos 3 queira abdicar de sua vaidade e todos os 3 prossigam como Prefeitos. E quem seria o candidato?


Armando Monteiro não seria. Uma terceira derrota o tornaria o "João 3 quedas" da nossa geração. E ai surgiu uma opção: Priscila Krause. O pai dela também foi para o sacrifício em 1994, quando Arraes era imbatível e alguém precisou se sacrificar para ter um palanque para o Senado e os Deputados. Ela para isso, precisaria aceitar uma derrota certa e abrir mão de um mandato certo na ALEPE.


Se não for ela, alguém precisará ser. O ideal era uma união dos 3 ocupando as vagas na Majoritária: Governador, Vice e Senado. Se conseguirem isso, desalojar o PSB do Campo das Princesas estaria endereçado.

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