A disputa eleitoral para presidente está acirrada como nenhuma outra. Segundo o IPEC divulgado ontem, os dados são quase os mesmos nesta terceira versão, contudo existem particularidades.
Primeiro vamos ao ex-Presidente: ele caiu em todos os segmentos. Perdeu no Nordeste, entre os mais pobres, os menos alfabetizados, entre os Católicos e levou a virada no Sudeste ( era 48x44 e agora é 44x46 ). São números sim preocupantes, uma vez que cada ponto perdido, na verdade são 2. Se nos números totais ele tem 50%, os petistas esperavam que ele aparecesse com 55% agora, e mais de 60% nos votos válidos. Está bem aquém disso, uma vez que tem 54% apenas nos Válidos.
Agora o Presidente: subir sempre é bom... só que isso parece mais oscilações do que alterações profundas e de que uma virada esteja em curso. Acontece que alguns sinais são positivos: aumento da aprovação do Governo, do próprio Presidente, queda da rejeição do Governo e dele mesmo, aumento das intenções de votos onde Lula lidera com folga, conforme citado no paragrafo sobre Lula. Mas é a virada no Sudeste que mais anima, que gera maior esperança da virada.
Sobre o Sudeste, tenho dois dados a relatar:
1 - Bolsonaro venceu na Região no primeiro, quando 2 Governadores que terminaram sendo reeleitos não fizeram campanha para ele: Romeu Zema ( Minas Gerais ) e Claudio Castro ( Rio de Janeiro ). Além disso, São Paulo é um centro muito disputado, onde teremos segundo turno entre um Bolsonarista ( Tarcísio ) e um petista ( Haddad ). Pesquisas, como o IPEC, apontam vantagem de Bolsonaro na Região que concentrar mais de 40% dos votos;
2 - Em Minas Gerais Bolsonaro que perdeu por 5% ( a mesma diferença nacional ) e agora estaria mais perto segundo algumas pesquisas - IPEC não fez separação por Estados. Se uma virada aqui acontecer, poderemos ter uma virada. Seria apenas a primeira em eleições presidenciais.
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