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IPEC: Estabilidade dos números é um desastre para Bolsonaro

Foto do escritor: Flavio VieiraFlavio Vieira

Bolsonaro, segundo aliados, esperou demais para agir em defesa dos mais pobres. E ficou atacando a Democracia, as Urnas Eletrônicas e criticando o STF ao invés de ter criado condições de melhorar as condições da economia, sobretudo para os mais pobres. Segundo comenta-se ele imaginava que venceria com a mesma estratégia de 2018, por mais que estivesse claro que o que os eleitores querem é outra coisa. O resultado aparece no segundo levantamento do IPEC.


Lula ( 44% ) e Bolsonaro ( 32% ) ficaram estáveis, enquanto que Ciro Gomes ( 7% ) e Simone Tebet ( 3% ) oscilaram 1 ponto percentual para cima. E tem Felipe D'Ávila, que finalmente apareceu nas pesquisas, com 1%. Contudo, este cenário de equilíbrio não é bom para o Presidente porque as ações tardias não estão fazendo efeito. E talvez não faça, o que gera pânico entre os aliados do Centrão. Ademais o Presidente segue atacando as mulheres, publico onde ele tem menos votos. E o calhorda ataque a Jornalista Vera Magalhães de certeza não ajuda e tende a piorar.


Para o PT, ter 51% dos votos válido é bom... mas nem tanto, O esperado era ter superado nas intenções os 50% e assim forçar a migração de votos dos outros candidatos para ele. Contudo, não ter crescido é uma notícia que passa longe de ser boa. Lula e seus aliados mais próximos gostariam de matar a disputa no primeiro turno, até porque o PT jamais conseguiu isso antes. E, claro, o risco de perder no segundo sempre existe, embora pra Presidente nunca tenha ocorrido uma virada.


Para Ciro Gomes ( PDT ) e Simone Tebet ( MDB ) a pesquisa não anima muito, mas mesmo assim traz uma boa notícia: ganho de 1%, que pode impedir seus eleitores e aliados de migrarem para um dos dois líderes, sobretudo para Lula. Ciro ganha fôlego e com seus bons desempenhos em entrevistas e debates pode ganhar mais um pouco. Tebet espera o mesmo, mas a falta de tempo pode impedir isso para ela.


No Segundo o IPEC aponta que Lula tem 50% contra 37% de Bolsonaro. Duas semanas atrás essa diferença era de 18 pontos. Por isso que a estabilidade é ruim para os dois, mas é bem pior para Bolsonaro. E isso a 32 dias da eleição é um soco no estômago de Bolsonaro...

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