
Se um cidadão brasileiro quiser por os pés num Avião rumo a qualquer nação de primeiro mundo ( muitas fora deles também ) terá que comprovar, com um documento oficial, que está totalmente imunizado. Se não tiver, não adianta ter feito trocentos testes. Somente o comumente chamado "passaporte vacinal" será aceito. E terá que apresentar um teste feito 24 horas antes. Não existe alternativa.
Aqui no Brasil as exigências, tardiamente tomadas, não exigem nada disso. Apenas um teste com até 72 horas ( para brasileiros é 24 horas ) e uma autodeclaração. Sim, o passageiro é quem dirá se está ou não vacinado. Sem qualquer documento oficial do seu país. Parece piada, mas não é.
O Presidente Jair Bolsonaro disse ontem que não aguenta mais estas ações restritivas. Ele ainda não entendeu que ao ser contra adoção do passaporte vacinal, ele somente consegue o oposto do que defende. Tendo outra onda, será a Economia quem sairá perdendo e por tabela, seu Governo. Mas ele não quer e não deixa que os outros façam o básico para proteger os cidadão da nação que ele... Preside. Enfim, ele até agora não se vacinou, é esperar demais que ele tome medidas sensatas.
Enquanto isso, o Brasil corre sérios riscos de virar o paraíso para os não-vacinados. Afinal as nações com pessoas sensatas na Presidência estão colocando dificuldades para os que insistem em não se imunizar contra a Covid-19. E ao fazer isso, o Brasil cria as condições para outra onda de infecções com a Variante Omicron. O que é lastimável. Menos para o Presidente e seus seguidores negacionistas.
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