

41 anos atrás, um time de verde e amarelo encantou o Mundo numa Copa. Foi, aliás, a última vez em que fizemos isso. Nos gramados da Espanha, o time comandado por Telê Santana deu show embora os adversários, exceto a Itália que nos eliminaria jogando melhor nós, estivessem mal. E na estreia contra a Rússia até hoje dois pênaltis cometidos pelo zagueiro Luizinho sejam muito reclamados pelos lados de Moscou. E teve um baile na Argentina, que mesmo com Maradona perdeu por 3x1. Disso, todos sabem.
O termo Pachequismo virou algo ruim, que foi sendo provado ao longo dos tempos. Na prática ele se resume em "não importa o time, o Brasil é favorito". Embora o personagem das fotos, criado pela Gillete para promover as vendas, tenha participado apenas daquela Copa, ele segue vivo até hoje como uma espécie de carma para o Selecionado da CBF.
E ai de quem ousar dizer algo que seja a realidade. Para os Pachecos você será apenas um estraga prazeres, um chato ou coisa pior. Pouca importa se nosso time não seja um dos 5 melhores ou se nossos jogadores não brilhem mais nas grandes camisas do mundo como antigamente. Falar qualquer coisa que não seja o mantra dos pachecos ( vamos vencer ) fará de você um alvo.
Ontem o time das mulheres estreou bem na Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia, batendo a super "potência" Panamá por 4x0. Mas vai dizer que as chances delas serem campeãs é quase zero? O time treinado por Pia Sundhage, Sueca, não está, sequer, entre os 8 melhores times do Mundo. Mas ai... já sabem né? Os Pachecos querem comer vivos quem ousar dizer que o time não será o Campeão.
Sábado o Brasil, que lidera o grupo, encara a França. A mesma rival que eliminou o Brasil 4 anos atrás. Será um páreo duríssimo... menos, claro, para os Pachecos que já esperam até um goleada...
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