
O Brasil parece preso num carro desgovernado em altíssima velocidade, sem freios, e rumo a um penhasco praticamente sem fundo. Onde, não importa quem vença a disputa pelo "volante", o futuro será sombrio.
De um lado temos o ex-Presidente que montou o maior esquema de corrupção da História, que doou estádio para o seu time de coração, que apoiou uma infinidade de Ditaduras e endividou - como nunca antes na história deste pais, em suas próprias palavras - a nação destinando recursos ( algo perto dos 800bi anuais ) apenas para pagamento de Juros. E ele quer voltar para exterminar de vez todos os adversários e até onde deixarem, acabar com a Democracia, a qual ele vergonhosamente diz defender.
Do outro lado temos o atual presidente, sobre o qual praticamente inexistem boas coisas para se falar. Ele, assim como Lula, odeia a Democracia e sonha em ser, ele, o Ditador. Tentou dar um golpe no 07 de Setembro e teve que se esconder atrás de Michel Temer, para não sofrer um vergonhoso impeachment. Negador da Ciência e ignorante em quase todas as suas, se recusa a Governar e vive a encontrar culpados. Queria que a tal Imunidade Rebanho prevalecesse ( o que teria custado pelo menos 3 milhões de mortos ), vendeu o Governo ao Centrão de quem se dizia inimigo e dinamitou a agenda liberal que o ajudou a se eleger. Este é um brevíssimo resumo de Bolsonaro no Governo.
É neste cenário em que Simone Tebet tentará ser a segunda mulher ( a primeira com cérebro, diga-se ) a Governar o Brasil. Capacidade para isso, ela tem de sobra. Filha de ex-Senador, tem a política na sua gênese. Nascida em 03 Lagoas em 25 de Fevereiro de 1970, é Formada em Direito e é também Professora Universitária. Senadora de 2015, está em seu primeiro mandato e pretende ser o fato novo nesta eleição. Não será, contudo, uma tarefa fácil. Pelo contrário.
A depender do Instituto, entre 70% e até, assustadores, 80% dos entrevistados querem Lula ou Bolsonaro. Ela atualmente patina, com no máximo 3% nas intenções de voto. Na semana passada o ex-Governador de São Paulo, João Dória ( PSDB ), saiu da disputa abrindo espaço para um composição entre as duas legendas, mais o Cidadania. Peso de legendas importantes ela terá, pois a sua própria é uma das 3 maiores. Mas isso apenas não adianta muito, uma vez que os caciques do Nordeste marcharão com Lula e os dos Sudeste, Sul e Centro-Oeste com Bolsonaro.
Sem apoio integral do partido, com um aliado que não é mais nem 10% que era antes, como Tebet pode vencer? Sendo o fato novo, se opondo aos dois péssimos líderes das pesquisas, buscando cooptar o voto feminino e, sobretudo, com um discurso que unificação do pais, o oposto do que pregam Lula e Bolsonaro. A tarefa é difícil, mas pelo bem do futuro do Brasil, tomara que ela consiga furar a terrível polarização posta entre o horrível e um pavoroso.
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