
Ano passado a Fórmula 1 viveu uma de suas maiores temporadas de todos os tempos, mesmo que dominada "apenas" por 2 pilotos: Lewis Hamilton ( Mercedez ) e Max Verstappen ( Red Bull ). O encerramento foi épico, embora cercado de contestações sobre as decisões tomadas por Michael Masi, que terminou por perder o posto que ocupava como Diretor de Prova. O fato é que foi uma temporada épica, num embate inesquecível entre os dois pilotos.
Agora a F1 tem um novo regulamento, e com 3 provas existem muitos motivos para comemoração, com pegas e com vários pilotos e equipes se digladiando pelas posições. Contudo, se dermos uma olhada mais detalhada, na liderança da tabela temos - com sobras - um piloto da Ferrari. Charles Leclerc - o Monegato - lidera com duas vitórias e um segundo lugar. Veja na imagem abaixo como está a tabela após a três corridas até aqui:

Somando o segundo e terceiro ( George Russel - Mercedez - e Carlos Sainz - Ferrari ) não superam os 71 pontos de Leclerc. Isso dá uma dimensão de quão está - até aqui -a tabela de classificação. Claro que isso não é culpa do regular Leclerc e nem da Ferrari, uma vez que o atual campeão, Verstappen abandou duas vezes. Mas isso deu-se quando ele estava em segundo e sua Red Bull o deixou na mão.
Aliás neste momento ele tem o pior desempenho para o um campeão na defesa do título em muito tempo. Mas veja que Hamilton, que pontuou nas três corridas, o supera por apenas 3 pontos. E seu companheiro de equipe, o mexicano Sérgio Peres, por 5. Equilibrado, diriam alguns, mas a Ferrari - e Leclerc, parecem sobrar neste momento.
Existe tempo para que Verstappen e Hamilton se recuperem e pressionem Leclerc? Claro, mas em um caso falta confiabilidade e no outro desempenho. E não será fácil resolver isso, para a dupla que deu show em 2021. Mas a F1 2022 passa longe de ser nova. Essa é a grande constatação até aqui...
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